Geralmente, o que mais aprecio, num bom miniconto, é a história que está por detrás da história. Gosto do que falam as palavras, quando se calam.
O miniconto ensina-nos a arte de cortar palavras, como se sabe. E, neste Desafio, alguns autores conseguiram fazê-lo, sem tornar as palavras obscuras e vazias de significado. É, na verdade, um bom exercício de concisão que poderia enriquecer bastante o Desafio de Prosa, se fosse mais frequente. No entanto, ainda encontro poucas "paredes falsas" (as tais que escondem os tesouros de um bom miniconto...). O leitor não tem muitos espaços em branco para preencher, como acontece, por exemplo, no texto "Confissões de um assassino", embora o autor tenha conseguido contar uma história (há contos que nada contam...).
O miniconto ensina-nos a arte de cortar palavras, como se sabe. E, neste Desafio, alguns autores conseguiram fazê-lo, sem tornar as palavras obscuras e vazias de significado. É, na verdade, um bom exercício de concisão que poderia enriquecer bastante o Desafio de Prosa, se fosse mais frequente. No entanto, ainda encontro poucas "paredes falsas" (as tais que escondem os tesouros de um bom miniconto...). O leitor não tem muitos espaços em branco para preencher, como acontece, por exemplo, no texto "Confissões de um assassino", embora o autor tenha conseguido contar uma história (há contos que nada contam...).
Por isso, gostei do que o miniconto "Vôo" não disse. O(a) autor(a) conseguiu não dizer demais, ou seja, sugerir... E há espaços em branco, naquelas últimas palavras ("Ele bate, bate, bate...")...
Neste Desafio, há textos que ainda não têm forma e que são um bom exemplo do caos, a partir do qual, começa a criação literária. Com razão, Carl Jung disse que... " se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é".
Além disso, trata-se da nossa primeira experiência, relativamente à produção de minicontos. Teremos, talvez, um longo e interessante caminho a percorrer. Ainda bem que o miniconto está a ganhar cada vez mais espaço, na literatura. Quem é que pode ficar indiferente, por exemplo, aos minicontos de Maria Lúcia Simões (vale a pena ler os seus "Contos Contidos") que não só têm os ingredientes de que nos fala Affonso Romano de Sant´Anna ("síntese, lirismo e surpresa"), como abordam, critica e magistralmente, temas actuais, em poucas linhas (vale a pena ler o seu miniconto "Aquário", sobre a exposição excessiva...).
Além disso, trata-se da nossa primeira experiência, relativamente à produção de minicontos. Teremos, talvez, um longo e interessante caminho a percorrer. Ainda bem que o miniconto está a ganhar cada vez mais espaço, na literatura. Quem é que pode ficar indiferente, por exemplo, aos minicontos de Maria Lúcia Simões (vale a pena ler os seus "Contos Contidos") que não só têm os ingredientes de que nos fala Affonso Romano de Sant´Anna ("síntese, lirismo e surpresa"), como abordam, critica e magistralmente, temas actuais, em poucas linhas (vale a pena ler o seu miniconto "Aquário", sobre a exposição excessiva...).
...disse a Jurada em Destaque : Maria João Oliveira, professora, poeta e escritora
Maria João,
ResponderExcluirEstá funcionando perfeitamente.
Nem foi necessário qq. correção nas configurações. Sua amiga , deve ter deixado o comentário em outra seção. Abs, anamerij
Obrigada, Ana, por ter publicado, neste espaço, este meu simples comentário.
ResponderExcluirNa verdade, se somos um grupo, a escrita implica, necessariamente, partilha, companheirismo, aprendizagem mútua e o reconhecimento do contributo de cada um dos membros.
Um abraço
Maria João Oliveira
Quanto ao comentário que não apareceu, não há problema, mas agradeço a informação e a disponibilidade.
ResponderExcluirAbraço
Maria João Oliveira
Eu não acredito em bruxas mas que as há, há. E andam por aqui a apagar os comentários que faço. O que não é bonito
ResponderExcluirAlgo não está funcionando como deve dado que o comentário anterior foi postado às 17,40 e a hora marcada é 9,46, não tem qualquer importância. Pena é que os comentários anteriores tenham desaparecido.
ResponderExcluirTuxa